Como nota o crítico Olívio Tavares de Araújo, Bracher apresenta uma visão dramática da paisagem mineira. Também as paisagens do Rio de Janeiro e São Paulo são marcadas por essa dramaticidade, conferida principalmente pela gama cromática densa e escura, como em Estação da Luz, São Paulo, 1989, na qual a pincelada volta a ser larga e gestual. Ao longo de sua carreira, o artista tem, como tema frequente, a paisagem e dedica-se ao “dramático e mágico exercício de compreendê-la”.
Nasceu em Juiz de Fora (MG) em 1940. É um pintor, desenhista e escultor brasileiro.
Iniciou sua atividade artística como decorador de louças na oficina de seu pai, começando sua formação na Sociedade de Belas Artes Antônio Parreiras, de Juiz de Fora.
Estudou composição e análise crítica com Fayga Ostrower e história da arte com Frederico Morais, na Universidade Federal de Minas Gerais, técnica com Inimá de Paula, em Belo Horizonte, e descobre com Orlandino Seitas Fernandes o barroco mineiro.
Com o Prêmio Viagem ao Exterior do Salão Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, que conquista em 1967, segue para a Europa para se aperfeiçoar em pintura, permanecendo um ano e meio em Paris e seis meses em Lisboa. Em 1968 recebe o Prêmio Revelação do Ano, concedido pelo Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro.