FERNANDO BARIL
FERNANDO
BARIL
O porto-alegrense Fernando Baril (23 de maio de 1948) é um dos mais populares e admirados pintores do Rio Grande do Sul, construindo sua obra como uma crítica à sociedade de consumo, numa linguagem particular que não se insere a movimentos ou modismos artísticos.
Entre os poucos artistas gaúchos que vivem somente de seu trabalho, Fernando Baril passou pelo Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, com Xico Stockinger e Paulo Porcella, realizando estudos também em universidades da América do Norte, em Vancouver (Canadá) e Los Angeles (EUA).
Sua formação mais importante foi na Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, em Madri, Espanha (1978-79).
Em meados da década de 1980, Baril já tinha abandonado a pintura abstrata pela qual havia recebido prêmios e reconhecimento, produção a qual o crítico Carlos Scarinci chamou de “informalismo renovado”. Como poucos de sua geração, ele em seguida moveu-se no sentido inverso, ao figurativismo. Esta sua nova produção teve grande impulso nos quatro anos que viveu e produziu intensamente em Nova Iorque, entre 1988 e 1992, marcando a característica da obra em que o artista é plenamente reconhecido.
Fernando Baril com sua obra atua como um cronista. Ele analisa a sociedade de consumo, com seus absurdos e preconceitos. Em 1996, Luís Fernando Veríssimo assim falou sobre o artista: “Nada é irreal na pintura de Baril. Tudo o que está lá está no mundo, quando não está na sua casa. Antes de inventar, ele faz um inventário. Mas você nunca viu coisas assim. Você nunca viu as coisas assim. Tudo é rigorosamente claro e ao mesmo tempo escrachadamente alegórico, engraçado e perturbador. Ele não é surrealista, não”. – FRANCISCO ALVES
ÚLTIMAS EXPOSIÇÕES
1988 – São Leopoldo RS – Bye by Baril, na Gestual Galeria de Artes Ltda
1988 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Paulo Cunha
1989 – Nova York (Estados Unidos) – Individual, na Paraty Gallery
1993 – Porto Alegre RS – Fernando Baril: pinturas, na Bolsa de Arte de Porto Alegre
1994 – Vitória ES – Individual, no Centro Cultural Yázigi